É estranho como eu me sinto, estranho como me comporto, estranho como vivo. Bate uma saudade enorme de ser criança, era tudo tão fácil, tão "brincadeira". Saudade de quando eu ria, de ser feliz. Saudade de correr, de ser "inteira", de pular muro, de sentar na calçada, de tomar banho de chuva, de não precisar passar maquiagem pra sair, de querer ir no shopping com a minha mãe, de ser amiga da sala inteira, de brigar por brinquedo. De amar e odiar, brigar e esquecer com facilidade, dos atos dos outros não me importarem, de paixão de criança, de problema besta, de choro sem motivo, de brincar de boneca, andar sem camisa (e isso não ser problema), de não querer nada a não ser um brinquedo novo, de odiar quando ganhava roupa de presente, de pular em cama elástica de vestido (e isso não ser problema +1). Saudade de TANTA coisa. Que não dei valor por não saber o quanto faria falta.
Aprendi com os meus erros que por mais insignificante que seja precisamos dar valor, mesmo que seja um segundo, nunca se esqueça dele. Aprendi que
só temos uma vida pra viver, e que ela é curta demais pra desanimarmos com qualquer erro, qualquer problema. Aprendi que quanto mais você valoriza as pessoas erradas mais você se fode, que quanto mais você insistir no erro mais vai doer depois, que pessoas não são confiáveis (a não ser que você tenha amigos perfeitos -meucaso-), que as vezes um urso de pelúcia pode ser muito útil, que chorar ajuda, que amigos são necessários
MESMO. Aprendi tanta coisa, queria poder ensinar aos outros, não desejo pra NINGUÉM tudo o que passei, mas uma das coisas que também aprendi é que esse tipo de coisa não há ninguém que possa ensinar a não ser a
vida.
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