domingo, 25 de dezembro de 2011


Uma hora a gente se entende, se descobre e depois de tanto sofrer com esse meu jeito todo sentimental e "durão" ao mesmo tempo eu acabei descobrindo o que acontece, o que me embaralha, me confunde e confunde os poucos sentimentos que eu deixo transparecer. 
Nunca vou negar o quanto sou uma manteiga derretida, que me preocupo com os meus amigos, que são poucos os que me tiram o sono quando há algum problema em vista, mas apesar de todo meu gênio "forte" e "difícil" umas das coisas mais fáceis que eu sei fazer é uma amizade, a partir do momento em que eu conseguir me expressar de forma correta (ou pelo menos o mais gentil possível) consigo fazer amigos e alguns deles são hoje os melhores do mundo. Mas tá ai o sentimento que eu mais me confundo. 
Talvez a um tempo atrás eu tenha tido uma vontade louca e insaciável de me apaixonar, de fazer textos lindos e melosos como os que eu leio por ai. Talvez eu me sentisse anormal demais por não amar, por não querer, por não saber e nem me deixar apaixonar facilmente, a amizade vinha e eu a interpretava como amor, paixão ou sei lá como se pode chamar esse sentimento que as pessoas tratam como "oxigênio". E depois de tanto apanhar, de tanto chorar por isso, eu finalmente entendi que certos traumas fizeram com que eu parasse de sentir, ou pelo menos isso não chegava ao meu cérebro, uma simples e eficiente forma de defesa. 
E parando para analisar, todos os meus amores ultimamente foram tão físicos e superficiais que eu tenho nojo de mim mesma. Não por eles, mas por mim, por eu ter chamado desejo de paixão, por eu te enganado e usado esses meninos como se faz com marionetes, como eu fui escrota em fazer o que eu sempre tive medo que fizessem comigo, me expor como um objeto e pendurar uma plaquinha: "MEU"
Agora, depois de ter entendido e deixado tudo isso claro pra mim mesma eu me sinto tão leve, tão calma. Nada vai apagar tudo que eu fiz, não mesmo e eu tenho consciência disso, mas a partir de hoje eu me conscientizei dos meus erros, dos meus problemas, e é a partir daqui que eu vou começar a me prender mais, a ser mais exigente comigo mesma.
(O texto ficou enorme, mas eu precisa escrever tudo isso!)

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