sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Eu tenho que aprender que as coisas nem sempre vão ser do meu jeito, tenho que aprender a não me importar com bobagens, a não reparar da forma como as pessoas me falam "oi" nem como se despedem e se fazem isso, ninguém vai ser meu, nunca! Quando eu decidi que não iria namorar, casar ou ter filhos eu decidi ser sozinha na vida, então tenho que parar de reclamar de não ter pessoas por perto a toda hora, seja para conversar, para brigar ou só pra fazer companhia, eu nunca vou ter ninguém que vai estar a minha disposição 24 por dia, nem 12, nem hora nenhuma. Devia ter percebido que tanto faz para os outros se eles vão me machucar ou não, devia ter aprendido que só vão se importar aqueles que quiserem algo e não, eu não sei lhe dar com pessoas interesseiras. Eu não sei fingir que está tudo bem ou que gosto de alguém, eu não sei nem cuidar dos meus sentimentos quanto mais os dos outros. Eu não sei lhe dar muito bem com cachorros quanto mais com seres humanos...
Eu sou tão indecisa que até me irrito com isso, mas agora não há decisão alguma a ser tomada e eu continuo a me sentir pressionada, como se o relógio estivesse marcando quanto tempo me resta, como se todos estivessem esperando que eu reagisse. Eu não tenho nada para decidir. Eu não quero ser pressionada dessa maneira, deixem de me vigiar, de me olhar com esse ar de interrogação.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eu sei quanto medo e expectativa carrego comigo a tempos. Medo de sair na rua e te encontrar e esperando que isso acontecesse, indo pras festas pensando se te encontraria por lá, com medo de te ver, querendo te ter e assim foi minha vida por uns tempos. E eu não consegui superar isso, sim, eu digo que passou mas não, eu não confessei pra ninguém que TODOS os dias enquanto ia para escola de topic eu dormia, até chegar na rua da sua casa, parecia que meu subconsciente sabia onde eu estava, parecia que meu coração sentia o teu ali por perto. Não, eu não confessei a ninguém quantas vezes peguei minha bicicleta e fui até lá, olhar pra sua casa. Ou quando sentia que sabia onde você estava eu ia atrás, e por quantas vezes te vi ein?! Inúmeras! Eu sabia que você estaria na quadra jogando bola, e eu ia lá te ver jogar, de longe. E quantas vezes fui trabalhar e tinha que passar no final da sua rua? Ah muitas vezes, e quantas vezes eu esperei uns minutos para ver se conseguia te achar? Todas as vezes. E quantas vezes eu admito pra mim que não consegui te esquecer? Todas as vezes que falo em voz alta: "Eu já esqueci", "Eu já superei". 
Eu sei o quanto é ridículo da minha parte, é como se tantos meses atrás estivessem voltando com força total, aquele período que eu não me lembro de nada a não ser lágrimas, ele, lágrimas, ele, lágrimas [...] Eu entendi, é terrível, PAREM DE GRITAR, eu já entendi, chega orgulho, me deixa em paz, eu preciso, preciso registrar mais uma vez minhas lembranças aqui. 
Preciso dizer o quanto era lindo quando ele me dizia: "não fode mor", preciso dizer o quanto ele era lindo jantando com uma colher, como um bebê, o quanto me senti importante quando ele tocou violão pra mim, quando ele gravou um vídeo dizendo que me amava e postou no youtube, o quanto eu amei quando ele disse que aquele era o melhor cafuné que tinha recebido, o quanto foi engraçado quando ele foi lá comer cebola e depois veio querer me agarrar e eu sai correndo pela casa, aquela vez que ele subiu a rua correndo comigo nas costas disputando com um carro que passava do nosso lado. Sim, eu tinha o namorado perfeito e sim eu o joguei fora a muito tempo... E hoje? Bom, ele é irreconhecível e por isso eu digo que estarei de luto eternamente.
Estava aqui deitada como todas as noites, mas como tempos atrás não consegui dormir e não me venha com por quês a essa hora da madrugada. E por falar em hora, era mais ou menos nessas horas que aquele desespero tomava conta de mim e era sobre isso que eu estava pensando agora, como sempre estava criando e recriando encontros, nossos encontros, na minha mente, lembrando e relembrando cada segundo, cada sorriso, cada palavra e como sempre me torturando um pouco mais. Eu estava criando como seria o meu discurso, o discurso da nova menina, da menina forte e imbatível, que é como me sinto agora. Já pensei em tudo, como vou mexer as mãos, como meus olhos vão ficar, quais as palavras que irão sair pela minha boca e como será o nosso beijo. É terrível admitir que ainda consigo me imaginar nos seus braços, mas sei o quanto é impossível, tanto por ser idiota quanto pelo meu orgulho. Não, não depois de tantas palavras ditas, de tantos adeus, de tantas lágrimas e tanto desdem. Eu fico cada dia mais cansada com essa história, mais preocupada e acima de tudo continuo completamente revoltada comigo mesma por me deixar abater por tão pouco, por você.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A muito tempo atrás eu comecei a criar um escudo, por ele sentimentos não passavam, a não ser o ciúmes (que até hoje é incontrolável), mas eu aprendi a abafar as coisas aqui dentro, deixando elas se acalmarem, a maioria some depois, é muito fácil agora, depois de tanto esforço. E é nisso que estou pensando, eu sempre estive me preparando para isto, então agora eu digo para mim mesma: "Vá, siga enfrente, trilhe seu caminho sem os sentimentos te atrapalhando, você já foi forte uma vez e será de novo." é só isso que espero de mim!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Não sei apagar meus sorrisos, não sei ficar deprimida ou dizer o que anda acontecendo comigo. Paro pra pensar como fiquei a tempos atrás, realmente devo ter assustado a muita gente, devo ter tornado as coisas difíceis aqui em casa. Eu tinha parado de viver, não lembro de momentos bons de outubro/2010 até mais ou menos junho/2011. Eu tornei as coisas preto e branco, não me lembro de rir ou de brincar, não me lembro de nada, como um passado distante. Sabe do que eu me lembro? De ano passado ter virado o ano chorando por não poder estar com ele. E hoje, com toda certeza posso dizer que tudo aquilo passou, tive a prova disso, ou pelo menos acredito que sim. Não vou negar que ficaram muitas e muitas marcas aqui dentro, coisas que me mudaram e que nunca vão desaparecer... Mas fazer o que né?! A vida é feita de erros e acertos, mas por enquanto só os erros passaram por aqui.
“Faça uma lista de grandes amigos. Quem você mais via há dez anos atrás? Quantos você ainda vê todo dia? Quantos você já não encontra mais? Faça uma lista dos sonhos que tinha. Quantos você desistiu de sonhar? Quantos amores jurados pra sempre? Quantos você conseguiu preservar? Onde você ainda se reconhece? Na foto passada ou no espelho de agora? Hoje é do jeito que achou que seria? Quantos amigos você jogou fora? Quantos mistérios que você sondava, quantos você conseguiu entender? Quantos segredos que você guardava, hoje são bobos ninguém quer saber? Quantas mentiras você condenava? Quantas você teve que cometer? Quantos defeitos sanados com o tempo eram o melhor que havia em você? Quantas canções que você não cantava hoje assobia pra sobreviver? Quantas pessoas que você ama hoje amam você?”
Oswaldo Montenegro

Ninguém vai entender minha necessidade de conhecer pessoas novas, eu quero, eu preciso quebrar a cara mais vezes, eu ando precisando de alguém que sempre estará comigo, que eu possa chamar a qualquer hora, que saiba tanto da minha vida quanto eu da dela. Eu sinto falta de ter alguém pra quem contar TUDO, pra quem eu possa me lamentar quando me der crises idiotas, alguém que eu xingue muito e no fim do dia tudo esteja resolvido. E não, eu não 
quero um namorado, só preciso de um melhor amigo >.<
Eu só queria entender o por quê de tanta encheção quando eu digo que eu não quero me casar, não quero filhos e não quero me prender a ninguém. Todos podem fazer suas escolhas certo? Então me deixem com a minha, sem "por quês" e nem exclamações de horror como se eu estivesse anunciando "estou grávida"... Bom, acho que vocês iriam preferir, mas a questão é, a vida é minha. Vocês decidiram criar família, se prenderem em lugares, em alguém, em várias pessoas, em suas raízes. Eu agradeço por isso, pois foram por causa das escolhas de vocês que eu tenho tantos familiares, tantas festas lindas e tanto carinho. Mas não, eu ainda tenho muitos lugares por onde passar, muitas pessoas a conhecer, muito o que aprender, mas o que eu tenho certeza é que eu não quero construir o que chamam de lar, o meu lar sempre vai ser onde vocês estiverem. E eu continuo seguindo e aprendendo... Sozinha.

domingo, 25 de dezembro de 2011


Uma hora a gente se entende, se descobre e depois de tanto sofrer com esse meu jeito todo sentimental e "durão" ao mesmo tempo eu acabei descobrindo o que acontece, o que me embaralha, me confunde e confunde os poucos sentimentos que eu deixo transparecer. 
Nunca vou negar o quanto sou uma manteiga derretida, que me preocupo com os meus amigos, que são poucos os que me tiram o sono quando há algum problema em vista, mas apesar de todo meu gênio "forte" e "difícil" umas das coisas mais fáceis que eu sei fazer é uma amizade, a partir do momento em que eu conseguir me expressar de forma correta (ou pelo menos o mais gentil possível) consigo fazer amigos e alguns deles são hoje os melhores do mundo. Mas tá ai o sentimento que eu mais me confundo. 
Talvez a um tempo atrás eu tenha tido uma vontade louca e insaciável de me apaixonar, de fazer textos lindos e melosos como os que eu leio por ai. Talvez eu me sentisse anormal demais por não amar, por não querer, por não saber e nem me deixar apaixonar facilmente, a amizade vinha e eu a interpretava como amor, paixão ou sei lá como se pode chamar esse sentimento que as pessoas tratam como "oxigênio". E depois de tanto apanhar, de tanto chorar por isso, eu finalmente entendi que certos traumas fizeram com que eu parasse de sentir, ou pelo menos isso não chegava ao meu cérebro, uma simples e eficiente forma de defesa. 
E parando para analisar, todos os meus amores ultimamente foram tão físicos e superficiais que eu tenho nojo de mim mesma. Não por eles, mas por mim, por eu ter chamado desejo de paixão, por eu te enganado e usado esses meninos como se faz com marionetes, como eu fui escrota em fazer o que eu sempre tive medo que fizessem comigo, me expor como um objeto e pendurar uma plaquinha: "MEU"
Agora, depois de ter entendido e deixado tudo isso claro pra mim mesma eu me sinto tão leve, tão calma. Nada vai apagar tudo que eu fiz, não mesmo e eu tenho consciência disso, mas a partir de hoje eu me conscientizei dos meus erros, dos meus problemas, e é a partir daqui que eu vou começar a me prender mais, a ser mais exigente comigo mesma.
(O texto ficou enorme, mas eu precisa escrever tudo isso!)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Obs.: Esse gif é de Copa De La Vida, mas eu ameeei *-*
Aquele sentimento de culpa nunca fica em mim por mais de uma noite e da mesma forma que veio, repentina e desesperadamente ela se foi. Se foi quando minhas lágrimas secaram, quando meu coração voltou ao ritmo normal. Sentimentos verdadeiros como aquele são raros e breves. 
Amor, raiva, ódio, paixão, raiva, ódio, felicidade, raiva, ódio... É assim que minha vida tem sido, raros momentos marcantes, intensos, evasivos e depois como mágica, "PUF" tudo se vai. Toda a minha calma, o meu humor, a minha felicidade. Ela vai e volta quando quer, em momentos raros e breves como disse e enquanto ela não vem sabe o que eu faço? Ouço Ricky até minha mãe mandar eu abaixar o volume e canto Livin' La Vida Loca como se ele estivesse falando de mim! Só assim eu sei que é ser feliz. 
Eu juro por tudo que você quiser, qualquer coisa que tire essa dor de você. Eu juro que não foi proposital, juro que no primeiro dia eu achei que era de você que eu precisava, tanto quanto a uns meses atrás, quando você era o meu mundo. Mas eu não sei amar, eu só sei maltratar, traumatizar, eu só sei matar as pessoas pouco a pouco. E depois saio pedindo desculpas (se eu achar necessário ou importante), mas eu, mais do que ninguém sei que um pedido de desculpas ou um abraço é capaz de aflorar sentimentos irremediáveis, sei mais do que ninguém que isso não ajuda em nada, o que é uma palavra perto de um sentimento como esse? O que é um carinho perto de uma dor imensa? NÃO É NADA, não é porra nenhuma.
Me isolem, me deixem morrer ali naquele canto, sem comida, sem aguá, na amargura, com esse amor que eu carrego aqui dentro até hoje e que me ajuda a destruir todos aqueles corações que param nas minhas mãos.
Some daqui, some como as minhas lágrimas, seja forte, mais forte que eu de preferencia, me esqueça e ame tudo na sua vida, menos eu...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ela faz com todos o que ele fez com ela, sai por aí brincando com os corações e achando que pode pegá-los e jogá-los ao chão quantas vezes quiser, mas não é bem assim e eu já cansei de avisar. O pior é quando um desses caras for o amor dela, quando ela achar que ele é um desses caras que ela brinca e mostra que os únicos idiotas a se apaixonarem são eles, ai vai ser como da primeira vez, ele vai s olhar pra cara dela e falar o mesmo: a única idiota a se apaixonar aqui foi você...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Aqueles braços envolta de mim me trouxeram a mente tantos meses atrás, me trouxeram a vida que eu tive, a alegria temporária, aquele amor todo que me deixou como se tudo fosse perfeito por um tempo. Eu queria a cada dia mais e mais. Mais beijos, abraços, conversas... Queria você. E agora cá estou eu, morrendo de saudade e querendo seu beijos mais do que nunca, eu não sei o que está acontecendo, só sei que estou contando as horas em que vou te ver e perceber o quão você estará mais bonito, pois ultimamente sua beleza me surpreende a cada dia, é como se eu nunca tivesse te visto, a cada olhar eu me encanto, eu te quero, sabe aquela coisa idiota e clichê de "amor a primeira vista" mais ou menos isso, mas como nós somos ex não há como dizer que é a primeira vista e nem como dizer que é amor, faz tempo que não acredito nisso, mas sei que a cada olhar é como se fosse a primeira vez que os nossos olhos se cruzam provocantes...
O que eu estou querendo agora é você aqui comigo. Estou sentindo falta daquele seu abraço apertado, aqueles braços quentes envolta de mim, aquele sorriso bobo tão perto de mim, aquele beijo bom que me faz esquecer tantas coisas. Estou me comportando como uma menina apaixonada, exatamente como fico quando estou perto de ti. Sentindo esse seu cheiro que me deixa nas nuvens, te sentir tão perto faz com que eu acredite que voltei a ser apaixonada e quente de novo, mas não vou me iludir a tal ponto, a frieza se instalou dentro de mim a tempos, não que isso queira dizer que não sinta sua falta. Eu sinto e muito por sinal, vem aqui vem? Ficar perto de mim e me dar aquele abraço apertado que só você sabe me dar.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Fim de ano e era pra eu estar completamente deprimida, chorando por perder meus amigos e mais um monte de coisas, como todos os formandos. Mas estou bem, não estou conseguindo enxergar o que ainda tenho a perder que já não tenha ido embora, a confiança que eu tinha em muitas pessoas, o companheirismo que tinha com outras, o quanto eu gostava dos meus professores, foi tudo caindo, diminuindo até sumir de vez. E agora eu vejo o que eu realmente "cultivei" por tanto tempo, com tanto esforço em vários casos não me valeu de nada, mas não vou ficar aqui remoendo o passado, já há coisas demais que me assombram, foi bom enquanto durou, falso ou real, de coração ou fingimento, eu não tenho o que mudar e nem poderia. O que for verdadeiro vai ficar, passe dias ou anos, disso eu tenho certeza. E é por isso que eu comemoro, sorriu e me diverto nas coisas mais idiotas nesses últimos dias, foram os últimos dias, acabou. Agora são só formalidades e festinhas com uma animação falsa de que tudo fará falta.
Eu sempre fico pensando em como teria sido, naquele passado agora tão distante, se as coisas tivessem dado certo, se eu estivesse protegida naquele abraço apertado, sorrindo por tê-los me envolvendo, como teria sido o restante da história? Eu teria me envolvido tanto quanto me envolvi quando percebi que as coisas tinham realmente acabado? Ou se a história tivesse um final um pouco mais comum, como um chega definitivo de uma das partes logo na primeira ocasião, hoje eu saberia dar valor nas pessoas que sem querer conquisto ou conquisto por querer? Uma história se envolve com a outra, não há como negar que sempre haverá algo que voltará na memória e hoje eu continuo aqui pensando em uma história velha, carcomida pelas traças, pelo gritos de dor, por tantos "adeus" não definitivos, por tantas lágrimas e noites insones. 
Continuo aqui esperando meu coração de volta, querendo minha vontade de amar, de ter alguém por perto que se foi com aquela bicicleta, com aquela pessoa, com aquele amor que tanto me deixou fria.