segunda-feira, 13 de junho de 2011

E no fim o que nos resta é sorrir



Então aquela sensação boa me consome, sentir os braços dele me envolvendo é como ouvir meu corpo implorando por mais. E de repente eu já mudo meu humor, as coisas se tornam mais bonitas, e tudo é motivo para um sorriso, me sinto uma idiota feliz. Ele faz com que eu me sinta segura, completamente bem. E depois de tanta dor e tanto sofrimento, finalmente, é maravilhoso me sentir assim. Olhar ao meu redor e ver as coisas se ajeitando me dá uma sensação de paz, de "eu consegui passar por tudo sem desistir". É estranho, e complicado a forma como tudo anda acontecendo, com a rapidez que as coisas mudaram, mas eu gosto disso. É bom estar feliz, estar recomeçando a curtir a vida ao lado de alguém que me faz bem. Noites mal dormidas, dias sofridos e lágrimas, hoje se afastam de mim, talvez com os mesmos ventos que os trouxeram. Ele me faz bem. E talvez ele me faça tão bem quanto doía a incerteza, quanto ao volume de todas minhas lágrimas. Foram noites e noites, manhãs com os olhos inchados de tanto chorar e enfim eu consigo por os pés para fora da cama, me espreguiçar e sorrir por saber que em pouco tempo eu vou ver aqueles olhos que tanto me encantam. E é isso que motiva os meus sorrisos, é isso que me faz querer que cada abraço seu seja mais apertado, que cada beijo seja mais doce e por incrível que pareça eu o quero cada vez mais. Quero que cada minuto do meu dia seja com ele, só para poder olhá-lo, mesmo que de longe, só para poder mantê-lo a vista fazendo com que o sorriso não saia de meus lábios, só pra poder escapar para mais um abraço apertado, só para que depois de tanto tempo a sensação de segurança permaneça comigo por mais que alguns momentos. É com toda certeza ele me faz bem!


Bruna Penachin (I take with meand Gabrielle Martins (Como si fuera la última noche de tus días)

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