domingo, 14 de novembro de 2010

um texto confuso!

Ando tão estranha, que nem eu mesma consigo me descrever em palavras. Não me peça isso, eu não conseguirei. Queria poder dizer que você me confunde, que me deixa nas nuvens, que sonho com você, que te amo, que quero seus beijos, seus abraços, que sinto tua falta, que cada batida do seu coração soa como música para mim, que de todas as certezas da minha vida você é a única que realmente faz sentido. Mas quem é você? Eu não te achei, não espero achar tão cedo, não quero te encontrar. Vou ser a menina bobinha pra você, como fui para todos que passaram pela minha vida, todos foram embora, ninguém ficou. Ou porque não quiseram ficar ou porque eu não os quis. Mas de alguma forma foram. E sei que você irá também. Quando aparecer irá ficar até cansar, até achar uma que não tenha os mesmos defeitos que tenho. Você irá se cansar da minha indecisão, das minhas birrinhas, dos meus jeitos e dos meus beijos. Você irá me achar “adulta” demais, ou melhor, velha demais. Um corpo de menina com uma mente velha. É assim que me sinto, é assim que me vejo. Uma mente tão velha que não me ajuda nas indecisões, que não me ajuda com os meus problemas, só com dos outros. Como sempre. Ajuda com o problema de um, faz o certo pelo outro, tenta e arruma uma saída, sempre, sempre para os outros. CADÊ ela para me defender de amores impróprios? De caras chatos, de meninos bestas, do meu próprio coração débil? Pode ter certeza, ela nunca está por perto pra ajudar. 

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